terça-feira, 18 de maio de 2010

Reportagem sobre Centros Acadêmicos

Ao longo deste um ano em que estamos na gestão, muitos já nos perguntaram sobre o que seria um centro acadêmico, suas responsabilidades e atividades. Esta reportagem, retirada do site da Universia, explica bem sobre o que é o C.A.:

"Para chamar atenção das deficiências existentes na Biblioteca de Direito da Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), em São Paulo, no início deste ano o Diretório Acadêmico João Mendes Júnior mobilizou os estudantes e enviou para a entidade mantenedora da Universidade um abaixo-assinado com mais de 3.000 assinaturas. "Já havíamos pedido a reforma e ampliação da biblioteca mas, apesar de confirmá-las, a mantenedora não as incluiu no orçamento deste ano. Como o número de livros era insuficiente e faltavam funcionários e espaço para o bom funcionamento, não era possível esperar mais", conta o presidente do D.A., Renan Feitosa. Deu certo. A compra de títulos foi iniciada de imediato e as obras começam no mês que vem.
Tanto faz se chamados de D.A. (Diretório Acadêmico) ou C.A. (Centro Acadêmico), não há diferenças entre essas duas denominações. O que existe por trás destas siglas é um grupo de universitários, legitamente apoiado pelo coletivo estudantil, que representa os estudantes e luta pelos seus interesses, como fez o da Mackenzie no caso da biblioteca. Pode haver um único para toda a universidade ou vários, um para cada curso, por exemplo. Os mais ativos discutem o currículo acadêmico, promovem atividades esportivas, culturais e científicas, visando a integração das difrentes turmas e cursos. Além disso, encaminham às coordenações de curso a insatisfação dos alunos com o rendimento de professores, grade curricular ou estrutura.
É o C.A também que organiza ações para além dos muros da faculdade. A briga do Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), por exemplo, é contra o Governo Federal, que reduziu em 30% a verba de pesquisa da Faculdade de Ciência e Tecnologia da instituição. "Nossa intenção é entrar com uma representação contra o Governo no Ministério Público, denunciando o sucateamento do ensino e da pesquisa na UFPE", afirma o vice-presidente do Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Marconi Melo Filho. Ele também lembra que os centros e diretórios são o elo com as grandes representações estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes), responsáveis por discussões de questões que envolvam todas as instituições, públicas ou privadas, em caráter nacional.
Mas nada acontece se não houver interesse dos alunos. O Diretório Acadêmico Isabel Cristina Kowal Olm Cunha da Unisa (Universidade Santo Amaro) existe há cinco anos. No entanto, por falta de verba e mobilização, nunca foi atuante. No ano passado, numa tentativa de se reiniciar as atividades, a instituição passou a contribuir para a manutenção do espaço mas ainda pouco foi feito. Para Ana Cristina Rizzatto, que foi presidente do D.A., manter a representação estudantil é muito difícil. "Organizávamos festas para tentar reunir os alunos de enfermagem, mas acabavam indo as mesmas 50 pessoas", conta ela. Segundo Ana, o maior problema é que os 500 alunos do curso de enfermagem não se interessam pelos trabalhos do diretório. "Infelizmente poucas pessoas reconhecem a importância do trabalho de representação estudantil no Brasil", lamenta."

Fonte: http://www.universia.com.br/universitario/materia.jsp?materia=604



Acadêmicos do curso de Secretariado Executivo da UNICENTRO (Guarapuava), que realizaram protestos pelo risco de rebaixamento dos cursos de Secretariado Executivo no ano passado, em revisão das nomenclaturas de todos os cursos realizada pelo MEC.



Reunião realizada pelos Centros Acadêmicos e o DCE com o reitor, para discutir a assistência estudantil na UEM.



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