sexta-feira, 30 de setembro de 2011



O nome da ocupação: “Ocupação Manuel Gutierrez Reinoso, é homenagem ao estudante Manuel Gutierrez de 16 anos que morreu em protesto pela educação no Chile


No dia 11 de agosto de 2011, foi entregue pelo DCE, uma carta ao Reitor Júlio Santiago Prates com as seguintes reivindicações:


* Construção de novos blocos e finalização dos blocos já iniciados com qualidade adequada

* Abertura de concursos para professores efetivos, vigilantes e técnicos administrativos

* Transformação das bolsas trabalho em bolsas de pesquisa, ensino e extensão

* Redução dos preços praticados pelas copiadoras dentro do campus sede e dos campi regionais para R$ 0,07 a folha copiada

* Garantia da participação e transporte em saídas de campo, congressos e visitas técnicas

* Manutenção e aumento do número de bebedouros e lixeiras

* Garantia de equipamentos e infraestrutura segundo a necessidade de cada curso; mobiliário adequado em todos os blocos para assegurar a qualidade dos cursos e a saúde dos estudantes e professores

* Construção da concha acústica e outros espaços de vivência para a comunidade acadêmica, no campus sede e nos campi regionais;

* Fim de todas as taxas, inclusive pós-graduação latu sensu (sic);

* Aquisição de mais livros para as bibliotecas de acordo com a necessidade de cada curso no campus sede e nos campus regionais

* Mais verbas para licitação e construção da segunda e terceira etapas da Casa do Estudante Universitário

* Contratação de seis funcionários para o Restaurante Universitário e a opção de alimentação vegetariana todos os dias

* Bolsa de auxílio inclusão para todos os estudantes que necessitem de subsídio de acordo com sua renda, assegurando todas as refeições no Restaurante Universitário, bem como subsídio de quinhentas cópias e duzentas e cinqüenta impressões mensais

* Construção do RU-2 e RU nos campi

* Reversão do corte de verbas! 10% do PIB para a educação de forma imediata e ampliação da tributação sobre as grandes fortunas! Por um Plano Estadual de Assistência Estudantil com rubrica específica de 400 milhões de reais

* Bolsa para todos do mestrado e do doutorado!

* Aumento do valor das bolsas.

* Instalações adequadas e recursos para os pós-graduandos desenvolver a pesquisa

* Cotas de Xerox e impressão para a pós-graduação

* Critérios claros na seleção e na distribuição de bolsas na pós-graduação

* Casa do estudante também para o pós-graduando.

* Centro de tradução de línguas estrangeiras.

* Garantia de não criminalização da ocupação! Contra a presença da polícia no campus!

A carta com as pautas de reivindicações, foi entregue ao governador em exercício, Flávio Arns, quando este estava em Sarandi. O governador Beto Richa encontra-se na Europa em uma viagem de duração de 2 semanas para buscar investimentos para o Paraná, porém já está ciente do que ocorre na Universidade.

No dia 25 de agosto de 2011, quando o prazo expirou para a resposta, cerca de 600 estudantes foram até a Reitoria onde receberam a resposta por escrito e como está não os foi favorável, decidiram pela ocupação do prédio.

A ocupação desde o início conta com comissões que zelam desde a segurança dos acampados até a preparação de cafés da manhã, almoço e janta. A última ocupação feita na UEM, foi em 2004 com duração de dois, porém esta promete ultrapassar esta meta e entrar para a história da UEM.

No dia 27 de agosto de 2011, foi proposto que representantes da manifestação fosse à Curitiba para negociação com o secretário da SETI, Alípio Leal. Em uma assembleia neste mesmo dia ficou decidido que iram 4 representantes: 2 do Campus Sede, 1 da Pós-Graduação e 1 das extensões. A reunião seria para ocorrer no dia 29, mas por compromissos já agendados do secretário e do Reitor em Curitiba, a reunião passou para o dia 30, às 11h. Todo o custo da viagem será de responsabilidade da Reitoria. Nesta reunião, além da presença do secretário da SETI, também terá a participação do Reitor Júlio Prates, que já se encontra em Curitiba para uma reunião com os Reitores do Paraná.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eleição para o CA - Gestão 2011/2012

No dia 27 de junho de 2011 às 19h30 ocorreu a eleição para a nova gestão do CA. No total contamos com os votos de 50 alunos do curso. A chapa única era composta por:


Presidente: Mayara Rocha Grotto (4º Ano)

Secretária Geral: Adriana Silva (2º Ano)

Tesoureira Geral: Lorena Montrezol (2º Ano)

Diretora de Comunicação: Priscila Oliveira (2º Ano)

Diretora de Eventos: Camila Salina (1º Ano)

Diretora de Assuntos Acadêmicos: Nathália Pinho (2º Ano)


A posse ocorreu no dia 19 de julho de 2011. Tanto a ata de eleição quanto a de posse foram devidamente lavradas em cartório e encontram-se a disposição - com a atual Secretária Geral - de qualquer acadêmico ou professor do curso de SET.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A luta para ter o direito de estudar garantido

No início do ano letivo da UEM, dia 21 de fevereiro de 2011, chegou ao CAATRA a notícia de que não havia professor de Espanhol para o 1º, 2º e 3º ano e professor de Técnicas de Secretariado, Gestão Secretarial, Planejamento e Organização de Eventos para o 2º, 3º e 4º ano, respectivamente, e isso acarretaria na não colação de grau dos acadêmicos do 4º e o não passe ao próximo ano do 1º ao 3º ano. Tendo em vista todos estes problemas, o CAATRA juntamente com os representantes de cada ano, eleitos em assembleia e ata registrada em cartório, decidiu pela entrega de uma notificação extrajudicial ao Reitor Júlio Santiago Prates, questionando o porque da não contratação destes referidos professores.


A notificação foi entregue no dia 23 de março às 8h25, e foi dado um prazo à Reitoria de 5 dias úteis, ou seja, o prazo seria expirado no dia 30 de março às 8h25, colocamos a sede do CAATRA como local de recebimento da resposta, o que não ocorreu. No dia 29 de março no período da tarde, alguém da Reitoria foi até a secretaria do DLE e respondeu verbalmente mais ou menos assim: “Nós não temos obrigação de responder a vocês uma notificação extrajudicial e no prazo estipulado”. Nas entrelinhas dá para ler muita coisa que não vem ao caso ser citado aqui, mas nos deixou muito tristes, pois estávamos tentando um diálogo com a Reitoria já que o DLE e o Colegiado de Secretariado já não tinham mais força para lutar contra a mesma resposta.


Como escrito na Notificação que caso não nos fosse dado uma resposta coerente, não hesitaríamos em entrar na justiça e foi exatamente isto que ocorreu. Entramos em contato com um advogado que entrou com um Mandado de Segurança no dia 16 de maio de 2011, no mesmo mês em que houve a nomeação de 47 professores pelo Governador Beto Richa e dentre esses professores estava a de Espanhol e de Técnicas, Gestão e Eventos, porém nomeação não quer dizer contratação e mantivemos o mandado de segurança. Digo que não quer dizer contratação, pois essas duas professoras foram aprovadas em concurso realizado em 2010 conforme Portaria nº. 128/2010, de 26/02/2010, foram convocadas para exames médico conforme Edital nº. 232/2010, de 08/06/2010 e consideradas aptas a lecionar conforme Edital nº. 354/2010, de 30/07/2010. No dia 18 de maio de 2011, o Juíz Siladelfo Rodrigues da Silva, concedeu uma liminar a favor dos acadêmicos:


Diante do exposto e por tudo o mais que dos autos consta, CONCEDO A LIMINAR pleiteada, para o fim de DETERMINAR que a impetrada, no prazo de 07 (sete) dias, promova os atos necessários (designação, remanejamento ou contratação temporária de professores) para que seja dado início as aulas referentes às disciplinas de Língua Espanhola para o 1.º ano e Planejamento de Eventos para os alunos do 4.º ano, do curso de secretariado trilíngue.

Após isso, a Reitoria deixou na sexta-feira o DLE e o Colegiado de Secretariado loucos para que um professor fosse colocado em sala para cumprimento desta ordem em razão de que se assim não fosse feito, o Reitor seria preso. E claro, ninguém gostaria que um curso de 11 anos realizasse este ato, já que não há registros de cursos que entraram com um Mandado de Segurança contra o Reitor para que o direito a estudar fosse garantido e executado.

Depois de tudo o que aconteceu, ver a turma do 4º ano se formar e do 1º ao 3º ano passarem ao próximo ano é lindo ao mesmo tempo que é triste, pois esse direito nos foi garantido graças a justiça e não por vontade do Governo Estadual do Paraná, como seria o certo, pois eles não olham para a Universidade que é a melhor do Paraná por 3 anos consecutivos, a 18ª do Brasil e a 40ª da América Latina.

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