No dia 11 de agosto de 2011, foi entregue pelo DCE, uma carta ao Reitor Júlio Santiago Prates com as seguintes reivindicações:
* Construção de novos blocos e finalização dos blocos já iniciados com qualidade adequada
* Abertura de concursos para professores efetivos, vigilantes e técnicos administrativos
* Transformação das bolsas trabalho em bolsas de pesquisa, ensino e extensão
* Redução dos preços praticados pelas copiadoras dentro do campus sede e dos campi regionais para R$ 0,07 a folha copiada
* Garantia da participação e transporte em saídas de campo, congressos e visitas técnicas
* Manutenção e aumento do número de bebedouros e lixeiras
* Garantia de equipamentos e infraestrutura segundo a necessidade de cada curso; mobiliário adequado em todos os blocos para assegurar a qualidade dos cursos e a saúde dos estudantes e professores
* Construção da concha acústica e outros espaços de vivência para a comunidade acadêmica, no campus sede e nos campi regionais;
* Fim de todas as taxas, inclusive pós-graduação latu sensu (sic);
* Aquisição de mais livros para as bibliotecas de acordo com a necessidade de cada curso no campus sede e nos campus regionais
* Mais verbas para licitação e construção da segunda e terceira etapas da Casa do Estudante Universitário
* Contratação de seis funcionários para o Restaurante Universitário e a opção de alimentação vegetariana todos os dias
* Bolsa de auxílio inclusão para todos os estudantes que necessitem de subsídio de acordo com sua renda, assegurando todas as refeições no Restaurante Universitário, bem como subsídio de quinhentas cópias e duzentas e cinqüenta impressões mensais
* Construção do RU-2 e RU nos campi
* Reversão do corte de verbas! 10% do PIB para a educação de forma imediata e ampliação da tributação sobre as grandes fortunas! Por um Plano Estadual de Assistência Estudantil com rubrica específica de 400 milhões de reais
* Bolsa para todos do mestrado e do doutorado!
* Aumento do valor das bolsas.
* Instalações adequadas e recursos para os pós-graduandos desenvolver a pesquisa
* Cotas de Xerox e impressão para a pós-graduação
* Critérios claros na seleção e na distribuição de bolsas na pós-graduação
* Casa do estudante também para o pós-graduando.
* Centro de tradução de línguas estrangeiras.
* Garantia de não criminalização da ocupação! Contra a presença da polícia no campus!
A carta com as pautas de reivindicações, foi entregue ao governador em exercício, Flávio Arns, quando este estava em Sarandi. O governador Beto Richa encontra-se na Europa em uma viagem de duração de 2 semanas para buscar investimentos para o Paraná, porém já está ciente do que ocorre na Universidade.
No dia 25 de agosto de 2011, quando o prazo expirou para a resposta, cerca de 600 estudantes foram até a Reitoria onde receberam a resposta por escrito e como está não os foi favorável, decidiram pela ocupação do prédio.
A ocupação desde o início conta com comissões que zelam desde a segurança dos acampados até a preparação de cafés da manhã, almoço e janta. A última ocupação feita na UEM, foi em 2004 com duração de dois, porém esta promete ultrapassar esta meta e entrar para a história da UEM.
No dia 27 de agosto de 2011, foi proposto que representantes da manifestação fosse à Curitiba para negociação com o secretário da SETI, Alípio Leal. Em uma assembleia neste mesmo dia ficou decidido que iram 4 representantes: 2 do Campus Sede, 1 da Pós-Graduação e 1 das extensões. A reunião seria para ocorrer no dia 29, mas por compromissos já agendados do secretário e do Reitor em Curitiba, a reunião passou para o dia 30, às 11h. Todo o custo da viagem será de responsabilidade da Reitoria. Nesta reunião, além da presença do secretário da SETI, também terá a participação do Reitor Júlio Prates, que já se encontra em Curitiba para uma reunião com os Reitores do Paraná.